SÃO PAULO / BRASIL: ELDORADO / SÃO PAULO / BRAZIL (1.646 / 5.570) POPULAÇÃO: 15.544 PESSOAS (IBGE 2020)

domingo, 28 de março de 2021

ELDORADO / SÃO PAULO / BRAZIL (1.646 / 5.570) POPULAÇÃO: 15.544 PESSOAS (IBGE 2020)




O Mirante do Cruzeiro é uma imponente montanha com 510 metros de altitude de onde é possível, em dias claros e sem nebulosidade, avistar vários locais como o mar (a 58km de distância), toda a cidade de Eldorado e outras cidades do Vale, além do belo e sinuoso curso do rio Ribeira.

Mirante do Cruzeiro
Para se chegar ao topo, percorre-se uma trilha de aproximadamente 1,5km com trechos mesclando entre média e forte inclinação. O topo é aberto, quase sem vegetação, e com rochas expostas, o que facilita a visualização da paisagem em todos os ângulos. Com frequência pode-se observar diversas espécies de pássaros e outros animais silvestres.
Trilha do Lamarca
A Trilha do Lamarca fica a 43 km da cidade e o passeio começa no carro em direção ao Rio Batatal, tendo uma bela vista de águas límpidas, apresentando trechos de corredeiras e curvas fechadas.
As grandes atrações do roteiro ficam por conta das cachoeiras Santa Isabel, com cerca de 15 metros, e a cachoeira da Luz com 65 metros de altura que, encravada em um paredão de rocha em área de Mata Atlântica preservada, forma um dos mais belos cenários do município.
A trilha de acesso tem 1,5 km e passa por várias piscinas naturais, além outras cachoeiras. Apesar da baixa profundidade média desse rio, em alguns locais, é possível a prática do bóia-cross. O percurso de descida é de aproximadamente 2,5 km de rio. No caminho encontra-se um tobo-água natural de 10 metros, é divertidíssimo!


Nesse incrível roteiro pode-se conhecer um pouco mais da história de Eldorado e do Brasil, relembrando a passagem do Capitão Carlos Lamarca por essa região, a qual ele e suas tropas fugiam do exército, na época da ditadura militar. Daí o nome do local.
Para visitar toda a trilha, fazer o bóia-cross e curtir o tobo-água natural, gasta-se em média 6h.
Cachoeira Queda do Meu Deus
A cachoeira Queda do Meu Deus, em Eldorado, foi eleita pelos telespectadores do programa Antena Paulista, da TV Globo, a mais bonita do estado de São Paulo. O Antena Paulista, apresentado pelo jornalista Carlos Tramontina, realizou uma série de reportagem sobre as cachoeiras do estado, apresentando quedas em sete municípios. Depois, lançou, na internet, um concurso para eleger a mais bonita e a Queda do Meu Deus foi eleita com 73% dos votos.
A Cachoeira tem uma imensa queda de 53 metros e sua origem está numa nascente em área fechada, que atravessa quatro quilômetros no interior da Caverna do Diabo.
O acesso mais curto para a bela cachoeira é uma caminhada de dificuldade média (uma hora), que passa por piscinas naturais com água cristalina e três quedas menores. Há outro caminho pela trilha completa do Vale das Ostras (cinco horas), incluindo mais 11 quedas. Nesse caso é obrigatório contar com a presença de um monitor.
Parque Salto da Usina
O Salto da Usina é um local onde antigamente existiu uma das primeiras hidrelétricas do Estado de São Paulo, a qual operou da década de 20 até meados da década de 50, do século passado.
A Usina era responsável por gerar energia elétrica para toda a comunidade de Xiririca, hoje Eldorado.


O ribeirão Xiririca é o principal atrativo do parque, com água cristalina, corredeiras, pequenas quedas e piscinas naturais para banho. O local, conta ainda com uma infraestrutura de lanchonete, sanitários com chuveiros, quiosques equipados com churrasqueiras, água potável encanada e energia elétrica, quadra de futebol de areia, lago, trilhas pela mata, ponte pênsil de madeira e estacionamento.
Circuito Quilombola
O circuito quilombola de Eldorado é um dos mais ricos e tradicionais da região, contando com as seguintes comunidades: Nhunguara, Ivaporunduva, Galvão, São Pedro, André Lopes, Pedro Cubas (1 e 2), Sapatu e Poça.
O Município de Eldorado congrega vários grupos remanescentes de quilombos. Na viagem ao Circuito você terá a oportunidade de conhecer a organização das comunidades de Ivaporunduva, André Lopes, São Pedro e Pedro Cubas entre outras, visitar cachoeiras, como as quedas de Meu Deus e Sapatu, percorrer trilhas, acompanhar o preparo de comidas típicas e aprender a ler e interpretar o patrimônio histórico-cultural atual com os contadores de história, percebendo a diversidade cultural geral e específica das comunidades quilombolas. 
Além disso, manifestações como a Nhá Maruca (dança tradicional), a capoeira, a Tutuca (pilagem de arroz), preparo de farinha, entre outras, poderão ser vivenciadas ativamente.
Você Sabia?
O quilombo do Ivaporunduva é a comunidade mais antiga do Vale do Ribeira. Cerca de 80% de sua área ainda é coberta por Mata Atlântica preservada.
A comunidade possui uma população de Aproximadamente 350 pessoas e sobrevive, principalmente, através do cultivo de roça: arroz, mandioca, milho, feijão, verduras e legumes para uso próprio, já a sua renda é obtida principalmente através da produção de banana orgânica, artesanato e turismo.
A maioria das casas é feita de alvenaria onde algumas delas mantém a tradição original sendo feitas de pau-a-pique.



Cachoeira do Sapatu
Pequena queda d’água, de mais ou menos quatro metros de altura e que forma uma linda piscina natural, ideal para banho e grupos de até 20 pessoas. Tem acesso pela estrada que liga Eldorado à Caverna à cerca de 35 km do centro da cidade, e está localizada em uma propriedade particular, onde se pode deixar o carro e em seguida caminhar por uma pequena trilha de 150 metros.
Caverna do Diabo
Para muitos: a 8ª Maravilha do mundo. Sem dúvida a maior e mais bela do estado, possui fantásticos salões, com grande variedade de espeleotemas, e sua estrutura condiciona um roteiro para todas as idades. Um passeio que único e que fica guardado na memória de todos que a visitam.
A Caverna
Eldorado foi palco de expedições científicas, lideradas pelo pesquisador alemão Richard Krone, onde importantes cavernas foram catalogadas, entre elas a Gruta da Tapagem, hoje famosa pelo nome de “Caverna do Diabo”, considerada uma das mais belas do mundo.
O nome causa estranheza e pode dar medo, mas a caverna é belíssima e lembra imponentes igrejas de estilo barroco.
Atualmente são conhecidos 6.500 metros (explorados), sendo que somente 700 metros são permitidos a visitação.
O Parque Caverna do Diabo, criado em 1969 é a segunda maior unidade de Conservação do estado, com uma área total de aproximadamente 150.000 hectares, abrigando grandes extensões de Mata Atlântica e outros ecossistemas em seu interior.


No parque existe um grande número de espécies animais e vegetais, muitas desconhecidas ou pouco estudadas pela ciência. Recentemente foi encontrada uma nova espécie de primata, o mico leão caiçara. Além dessas espécies, são encontrados nas florestas vários animais ameaçados de extinção como o mono carvoeiro, a lontra, a jaguatirica, papagaio de cara roxa, jacu e também espécies vegetais características da Mata Atlântica como o palmito juçara, planta que está cada vez mais escassa.
A Estrutura
A caverna tem iluminação artificial em seu trecho de visitação, escadas bem construída, passarelas e pontes em seu interior. Todas as construções respeitam as estruturas da caverna e seguem o relevo natural, sem gerar impacto visual. O trecho turístico é facilmente acessado, proporcionando segurança aos visitantes.
Venha conhecer um lugar único e ao mesmo tempo encantar-se com as belas e grandiosas paisagens, escondidas nos mistérios subterrâneos, numa verdadeira “viagem ao centro da terra”.
Chegando na cidade
Escola Pública
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Guia

Praça da cidade

Prefeitura Municipal


Ruas e Avenidas da cidade




Dados gerais da cidade
Código do Município - 3514809 
Gentílico - eldoradense 
Prefeito (2017 / 2020) DURVAL ADELIO DE MORAIS 
População estimada [2019] 15.494 pessoas 
População no último censo [2010] 14.641 pessoas


Densidade demográfica [2010] 8,85 hab/km² 
Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2017] 1,9 salários mínimos 
Pessoal ocupado [2017] 1.691 pessoas 
População ocupada [2017] 11,0 % 
Posição geográfica da cidade no estado
História da cidade 
Eldorado São Paulo - SP 
Histórico 
Originário de um aldeiamento indígena, de nome Xiririca, a povoação se formou no fim século XVI, com a migração de exploradores de ouro por toda margem do Ribeira do Iguape, entre eles, Maria Furtada, e os irmãos Capitão Romão, Severino, Antônio e Faustino Pereira Varas, que doaram, em 1757, no sítio Jaquari, atual distrito de Itapeúna, duas casas para construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Guia. 


Em 1807, ocorreu a primeira grande enchente, repetindo-se dois anos depois. Como medida cautelar, a capela foi transferida em 1916, para um local mais protegido, tendo Romão de França Lisboa doado o terreno que ficava acima da ilha de Formosa, destinado à construção da nova matriz e residência dos moradores. 
Nessa época, a exploração indiscriminada e a descoberta de outras jazidas de ouro em Minas Gerais e Goiás atraíram os aventureiros, causando uma retração no progresso de Xiririca, como era então conhecida a povoação. Mais tarde iniciaram-se as atividades agrícola, destacando-se a rizicultura. 


Contudo as dificuldades de comunicação com os centros consumidores não permitiram o rápido desenvolvimento que somente foi ativado após implantação da Rodovia Regis Bitencourt ­BR-116, se bem que esta não passou pela sede municipal. Também contribuíram de forma acentuada no seu progresso, a intensa imigração japonesa, que localizou-se na região. 
A origem do topônimo refere-se à riqueza mineral que atraiu os primeiros povoadores, numa alusão à lenda do Eldorado”, o país imaginário da América do Sul, procurado por inúmeros exploradores europeus após o descobrimento. 
Gentílico: eldoradense
Esta eh a bandeira da cidade
Este eh o brasão do município

Fonte dos textos e fotos: Prefeitura Municipal de Eldorado, SP / IBGE / Thymonthy Becker 


SONHOS DE UM VIAJANTE
OS TRENS CARRETAS
Estava em um local com várias pessoas. Parecia ser uma estação de trem. Mas os trens tinham a forma de carretas. Mas andavam nos trilhos. Havia muitos destes trens ali e muitas linhas de trens que se espalhavam pelo local. Eu andava de mãos dadas com uma mulher e, juntamente com aquelas pessoas, queria sair dali e não estava conseguindo. Nisto chegou o Sr. Ary, que seria o maquinista e disse ter conseguido um trem que levaria a gente dali, pois a linha que estava esse trem, estava livre. Fomos até este trem, que também tinha forma de carreta. Entramos no que seria a carroceria e o Sr. Ary saiu com este trem. 


Depois de andar um pouco neste trem, chegamos num local parecido com o anterior. Muitas linhas se cruzando e muitos trens ali parados. Não conseguimos passar. Desci deste trem e fui procurar outro que estivesse com caminho livre, para poder sair dali o mais rápido possível. Fui puxando esta mulher pelas mãos, pedindo a ela que andasse mais depressa, porque a gente tinha que sair dali imediatamente. Percorrendo no meio destes trens em forma de carreta, encontrei um que estava do outro lado e a linha totalmente livre. Voltei para buscar o Sr. Ary, para que ele pudesse conduzir o trem e nós pudéssemos ir embora. 


Não encontrava o Sr. Ary e nem as outras pessoas. Havia um trem que estava tombado de lado com o que seria a carroceria voltada para uma parede. Com dificuldades entrei nesta carroceria, com aquela mulher e ficamos ali escondidos, já que não íamos conseguir sair a tempo.



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Valeu por viajar no tempo