Conserva a memória de ser o berço do maior pintor brasileiro – Cândido Portinari, expoente das artes plásticas
Terra natal de Cândido Portinari, a cidade se orgulha por abrigar a casa onde o ilustre pintor passou a infância. Transformada em museu na década de 70, suas paredes apresentam 20 murais pintados à têmpera e em afresco, além de ilustrações, esboços, painéis com documentos da época e poesias. A antiga residência também reúne algumas ferramentas de trabalho utilizadas por Portinari e seu pai, além de utensílios domésticos e móveis.
foto - Alexandre Bonacini
Brodowski
História
Planejada para atender a produção cafeeira, a centenária Brodowski, nasceu no entorno dos trilhos da estação ferroviária, vendo o ir e vir da imigração italiana, carregada de esperança de um futuro que se tornou promissor.
foto - Alexandre Bonacini
A cidade, que posteriormente passou a ser conhecida como a “Terra do Abacaxi”, hoje já não mais produz os ricos frutos que estampam sua bandeira, porém, conserva a memória de ser o berço do maior pintor brasileiro – Cândido Portinari, homem de fortes pincéis denunciantes, que ao mundo apresentou sua terra, seu país. Por este expoente das artes plásticas, nossa terra tornou-se conhecida internacionalmente.
Brodowski: terra de largas ruas, céu de um azul singular e inspirador e de noites estreladas é sinônimo de um povo acolhedor que traz em sua alma a paleta das cores de uma nação.
Praça Cândido Portinari
foto - Alexandre Bonacini
Capela de Santo Antônio na Praça Cândido Portinari
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MUSEU CASA PORTINARI
Antiga residência de Candido Portinari, em Brodowski, o Museu Casa de Portinari, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, representa a forte ligação do artista com sua terra natal, origens e laços familiares. É o local onde ele realizou suas experiências com pinturas murais e se aprofundou na técnica ao passar dos anos.
foto - Alexandre Bonacini
Devido às várias obras em pintura mural nas paredes da casa e em uma capela nos jardins da residência, a preservação do conjunto tornou-se imprescindível. O primeiro passo ocorreu em 9 de dezembro de 1968, quando a casa foi tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). No ano seguinte, o imóvel foi desapropriado e adquirido pelo Governo do Estado de São Paulo e, em 22 de janeiro de 1970, foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo).
Com esforços da família do artista, do município e do Estado, o museu foi instalado e inaugurado em 14 de março de 1970. O complexo é constituído por uma casa principal, e anexos construídos em sucessivas ampliações. A simplicidade típica do interior é a maior característica do museu.
Com esforços da família do artista, do município e do Estado, o museu foi instalado e inaugurado em 14 de março de 1970. O complexo é constituído por uma casa principal, e anexos construídos em sucessivas ampliações. A simplicidade típica do interior é a maior característica do museu.
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ACERVO MUSEU CASA PORTINARI
O acervo artístico do Museu Casa de Portinari constitui-se, principalmente, de trabalhos realizados pelo artista em pintura mural, nas técnicas de afresco e têmpera, nas paredes da casa. A temática é predominantemente sacra, exceto as primeiras experiências do artista neste gênero. O acervo também contempla uma coleção de desenhos, linguagem expressiva e significativa na produção de Candido Portinari, presente em todos os momentos de sua carreira.
foto - Ken Chu
foto - Divulgação do Museufoto - Divulgação do Museu
foto - Divulgação do Museu
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O museu ainda abriga objetos de uso pessoal, mobiliário e utensílios da família, sendo que alguns cômodos permanecem com suas funções originais e outros foram adaptados para salas de exposições.
foto - Divulgação do Museu
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foto - Divulgação do Museu
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Ao entrar na Casa de Portinari, logo no primeiro ambiente, encontra-se uma pintura mural à têmpera, São Jorge e o Dragão o estudo da obra e o poema com o mesmo título datado de 1958. No espaço, há também material de acessibilidade, uma maquete tátil apresenta os cômodos da casa e os detalhes da arquitetura do imóvel para o público cego ou com baixa visão.
Além de belas pinturas murais, conheça os objetos de uso pessoal, os mobiliários e os utensílios da família de Portinari. Venha fazer uma visita ao Museu.
foto - Divulgação do Museu
foto - Divulgação do Museufoto - Divulgação do Museu
foto - Divulgação do Museu
ESCOLA TIRADENTES
Um dos cartões-postais da cidade, o imponente imóvel chama a atenção de quem passa pelo centro da cidade. O local foi a primeira escola de Cândido Portinari, matriculado em 1916.
foto - Ken Chu
foto - Ken Chu
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
A atração remete o visitante ao início da história da cidade, ligada à estrada de ferro, que contribuiu para o seu desenvolvimento. O visitante confere todos os detalhes da ferrovia.
Inaugurada em 1894 e recebeu o nome em homenagem ao inspetor geral da ferrovia Brodowsk. Ao redor da estação, nasceu a cidade que leva esse mesmo nome. Hoje abriga um centro cultural e conta com exposição de artistas locais. Vale conhecer!
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foto - Ken Chu
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA
Aos apaixonados por história, ao chegar à atração os visitantes conferem todos os detalhes arquitetônicos de uma construção de 1909. Além das estrelinhas ornamentais pintadas pelo ainda menino Portinari, que já revelava seu prodígio artístico.
foto - Alexandre Bonacini
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JATOBAZEIRO
Uma das atrações que recebe milhares de visitantes, o quase centenário Jatobazeiro mantém a memória viva de como era a época da fundação da cidade.
foto - Ken Chu
SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO
Construído em uma área de 44 alqueires e uma planta de 16 m², um dos destaques do local é a viagem oferecida ao visitante pelas gravuras esculpidas nas janelas de vidro opaco, que simbolizam os 14 passos da Via Sacra.
foto - Ken Chu
foto - Alexandre Bonacini
foto - Ken Chu
SITIO CARAI
O sítio oferece ao visitante uma diversidade de atrativos. Em meio a belas paisagens naturais, o turista vai desfrutar de infraestrutura para a prática de esportes, cultura e lazer, além da deliciosa cerveja artesanal e da culinária impecável.
foto - Ken Chu
MAIS DE BRODOWSKIBebedouro Municipal em Brodowski, São Paulo
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Coreto da praça em Brodowski, São Paulofoto - ?
Passarela sobre a rodovia em Brodowski, São Paulo
foto - Alexandre Bonacini
Câmara de Vereadores de Brodowski, São Paulo
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Algumas fotos do entorno da cidade
foto - Alan Nielsenfoto - Alan Nielsen
foto - Alan Nielsen
foto - Alan Nielsen
foto - Alan Nielsen
OPÇÕES DE HOSPEDAGEM / SUGESTÕES
HOTEL MARTINI
Pensou em hospedagem na cidade de Brodowski no interior de São Paulo sua melhor opção é o Hotel Martini. O Hotel é o mais tradicional hotel na cidade de Brodowski e acompanha gerações desde 1915.
foto - Divulgação
O Hotel Martini conta com serviços diferenciados, e sempre com a melhor qualidade no atendimento de seus hóspedes. Localizado no Centro da Cidade de Brodowski que é conhecida como a capital do Abacaxi, e terra de Portinari. A Cidade de Brodowski está localizada numa região privilegiada, a cidade tem uma altitude que diferencia o clima das demais cidades da região.
Hospedar-se no Hotel Martini além do conforto e qualidade no atendimento aos hospedes, é fazer parte de uma história que tem mais de 100 anos.
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Hotel Martini
Rua Capitão Américo Ferreira, nº 34
Tel: 16 3664-1546
contato@hotelmartini.com.br
www.hotelmartini.com.br
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HOTEL ESTANCIA MARDEN
foto - Divulgação
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Hotel Estância Mardem
Avenida Dom Luiz Amaral Mousinho, nº 300
Tel: 16 3664-4288
contato@hotelestanciamarden.com.br
www.hotelestanciamarden.com.br
foto - Divulgação
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População estimada 2016 (1) - 23.780
Área da unidade territorial 2015 (km²) - 278,458
Densidade demográfica 2010 (hab/km²) - 75,80
Código do Município 3507803
Gentílico - Brodosquiano
ORIGEM DO NOME
A Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, em homenagem ao seu ilustre inspetor geral, deu à estação o nome de Engenheiro Brodowski. Ao redor da estação nasceria uma progressista cidade que recebeu o sobrenome do Engenheiro como nome oficial em sua homenagem
Gentílico: brodosquiano
HISTÓRICO
A região tem sua origem histórica ligada aos bandeirantes que por aqui passaram em busca de novas terras, metais, pedras preciosas e captura de índios para suprirem a mão de obra destinada ao trabalho.
No século XV, entre os anos de 1.594 e 1.599, os Afonso Sardinha (pai e filho) e João do Prado atingiram o Rio Jeticaí, hoje Rio Grande, atravessando a região, provavelmente, habitada pelos índios Caiapós. Essa rota ficou conhecida como "Caminho dos Guaianazes" - via para Goiás - onde começaram os primeiros povoados.
A descoberta do ouro goiano por Bartolomeu Bueno da Silva, o famoso Anhanguera, provocou a vinda de muitos paulistas de São Paulo, Itu, Santos e São Vicente, bem como de mineiros do Sul de Minas Gerais. Essa movimentação provocou a expansão de fazendas concedidas em Sesmarias. Em 5 de Agosto de 1.728, foi doada uma Sesmaria a Pedro da Rocha Pimentel, que compreende a região onde se localiza Brodowski.
Devido ao aumento da população e ao surgimento de novos núcleos, a Sesmaria foi elevada à Freguesia, consagrada ao Senhor Bom Jesus da Cana Verde, incorporada ao município de Moji Mirim, a qual veio a se tornar mais tarde a cidade de Batatais.
No ano de 1.815, Dom João VI concedeu o alvará da nova Freguesia do Bom Jesus de Batatais, que compreendia os territórios entre os rios Pardo e Sapucaí, tendo sido anexada ao município de Franca segundo portaria de 21 de outubro de 1.821. O município de Batatais, com território desmembrado de Franca, foi criado em 14 de março de 1.839. Após 61anos da criação da Freguesia, em 8 de abril de 1.875, a sede municipal foi elevada à categoria de cidade. Pela divisão administrativa referente ao ano de 1.911, o município de Batatais compunha-se dos distritos de Batatais, propriamente dito, Mato Grosso de Batatais (hoje Altinópolis) e Brodowski.
A existência da cidade de Brodowski está intimamente ligada à existência da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. Organizada em 1.872, sob a presidência do Dr. Antonio Queiroz Telles, Conde de Parnaíba, a velha ferrovia através da lei nº 18 de 21de março de 1.872, obteve do governo da Província concessão para construir uma estrada férrea. Essa estrada ia de Campinas a Moji Mirim e de um ramal até Amparo, cujo prolongamento até as margens do Rio Grande, passando por Casa Branca e Franca, acabou dando origem entre outras, à cidade de Brodowski.
A inauguração da estação de Batatais aconteceu em 3 de outubro de 1.886 com a presença do imperador D. Pedro II e sua esposa a imperatriz Tereza Cristina.
Quando inaugurou a estação de Batatais, as terras da Fazenda Belo Monte - entre Visconde de Parnaíba e Batatais - passaram a ser cortadas pelos trilhos da Mogiana. Alguns meses depois o coronel Lucio Enéas de Melo Fagundes, tendo adquirido o imóvel e, em companhia de outros fazendeiros da região, teve a idéia de oferecer à ferrovia por doação, uma área para a construção de uma estação em suas terras.
Quando inaugurou a estação de Batatais, as terras da Fazenda Belo Monte - entre Visconde de Parnaíba e Batatais - passaram a ser cortadas pelos trilhos da Mogiana. Alguns meses depois o coronel Lucio Enéas de Melo Fagundes, tendo adquirido o imóvel e, em companhia de outros fazendeiros da região, teve a idéia de oferecer à ferrovia por doação, uma área para a construção de uma estação em suas terras.
A Cia. Mogiana recebeu a ideia com simpatia. Foi o inspetor geral, o engenheiro polonês, Dr. Alexandre Brodowski, que teve marcante participação na viabilização da proposta. Era um homem forte na Mogiana, técnico de renome, cuja vontade foi respeitada e, em 5 de setembro de 1.894 foi inaugurada a estação com armazém e pátio de manobras.
ESTA EH A BANDEIRA DA CIDADE DE BRODOWSKI, SÃO PAULO
ESTE EH O BRASÃO DO MUNICÍPIO DE BRODOWSKI, SÃO PAULO
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fonte dos textos e fotos: IBGE / Portal da Prefeitura Municipal / museucasadeportinari.org.br / Circuito Turístico Alta Mogiana / Thymonthy Becker / viajeaqui.abril.com.br /
DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO
SONHOS DE UM VIAJANTE
TABULEIRO DE PÃES
Estava numa casa com várias pessoas. Eu entrei num quarto que estava meio escuro. Olhei pela fresta da janela e vi na sacada de um apartamento três pessoas conversando. Uma delas era o Guida. Ele deveria estar no quinto andar mais ou menos. Nisto chegaram neste quarto o Segundinho e outra pessoa. Nós saímos para uma varanda desta casa e as pessoas que estavam no apartamento nos cumprimentaram. Nisto apareceu o Ciririca e eu fui cumprimentá-lo, visto que eu tinha muito tempo que o não via.
Nós ficamos rindo ali, até que alguém, de dentro de um cômodo jogou para esta varanda, o que seria um tabuleiro de assar pães, em padaria. Só que este tabuleiro era comprido e fininho. Depois jogou outro com pães menores. Eu contei os pães maiores e deu 60. Então fiquei conversando com o Ciririca como deveria ser o forno que cabiam aqueles tabuleiros.
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