A vida aqui pulsa freneticamente, e no fim de semana conhecer os seus bons atrativos, torna-se uma programação para famílias.
Nem só de indústrias e empresas de tecnologia vive Campinas. Há programas bem bacanas para ser feito na maior cidade do interior paulista
Se, aqui no Brasil, tem uma não-capital com mais cara de capital, ela atende pelo nome de Campinas.
Com pouco mais de 1 milhão de habitantes, a vida pulsa freneticamente na cidade, sede de várias empresas de tecnologias e indústrias. Durante a semana, achar um hotel por lá exige uma cansativa procura.
No fim de semana, a cidade dá uma relaxada e conhecer os seus bons atrativos, torna-se um programaço para famílias com crianças.
01 - PASSEIO DE MARIA FUMAÇA CAMPINAS-JAGUARIÚNA
Quem é noveleiro assumido e não perde um capítulo das tramas de época, a chance de já ter visto o trem e uma das estações da ferrovia é bem grande. Fruto da impecável conservação da linha férrea.
Percorrendo 24 km da antiga Estrada Mogiana, o passeio sai da Estação Anhumas, atrás do Shopping Galeria. Antes da partida, entusiasmados monitores dão uma aula sobre o funcionamento da máquina. Já em movimento, o começo é pouco empolgante, atravessando condomínios residenciais.
Melhora quando surgem as fazendas de café e os monitores novamente entram em cena para contar histórias do fim do século 19. Chegando na bela Estação Jaguary, a pedida é tomar uma gelada no Botequim da Estação ou dar uma circulada na feirinha de artesanato – são 45 minutos até o retorno. Ao todo, o passeio dura três horas e meia, mas há uma versão menor até a Estação Tanquinho, na metade do caminho.
Horário: Campinas-Jaguariúna (sábado às 10h10 e domingo, às 10h10 e 14h30), Campinas-Tanquinho (sábado às 15h e domingo às 16h30)
Preço: R$ 95 (Campinas-Jaguariúna) e R$ 75 (Campinas-Tanquinho). Meia-entrada para crianças de 6 a 12 anos, maiores de 60 anos, estudantes com carteirinha, portadores de necessidades especiais e professores (mediante apresentação de holerite). Menores de 5 anos não pagam desde que viajem no colo de um adulto.
Telefone: 19/3207-3637
Passeio de maria-fumaça: cenário de novelas de época (Eugenio Savio)
02 - FAZENDA TOZAN
Tudo o que você quer saber sobre a cultura cafeeira é apresentado no passeio a essa fazenda, também conhecida como Monte d’Este. A visitação começa com uma degustação do café colhido no local. Regojizado com a bebida, o grupo parte para conhecer o cafezal e todas as etapas do processo de produção, passando ainda por um pequeno museu do café, a antiga senzala e um mirante com vista para várias cidades da região.
Onde fica: Rodovia Doutor Governador Adhemar de Barros, km 121 (pista Mogi-Mirim/Campinas)
Preço: R$ 72 (dias úteis) e R$ 83 (fim de semana). Crianças de 5 a 12 anos pagam meia. O agendamento é imprescindível e é preciso formar um grupo de oito pessoas.
Telefone: 19/3257-2269
03 - SOUSAS E JOAQUIM EGÍDIO
As construções históricas, as ruas de paralelepípedo e o cenário de montanhas dos distritos mais turísticos de Campinas atraem uma multidão de famílias nos fins de semana. Para chegar lá é só pegar a Avenida Doutor Moraes Sales, atravessar a Rodovia D. Pedro I e seguir em frente. Em Sousas, a criançada se diverte nas atividades ao ar livre do Belmonte Entretenimento – tirolesa, arvorismo e o sky jump (uma cama elástica gigante em que a criança pula alto, amarrado a uma corda) estão no leque de aventuras.
Mais charmosa, Joaquim Egídio tem uma veia gastronômica mais forte. O Vila Paraíso e o Estação Marupiara apostam em receitas brasileiras e ambiente ao ar livre. Um generoso bufê de antepastos é um dos trunfos do La Campagna, especializado nas receitas da Sicília.
Mais charmosa, Joaquim Egídio tem uma veia gastronômica mais forte. O Vila Paraíso e o Estação Marupiara apostam em receitas brasileiras e ambiente ao ar livre. Um generoso bufê de antepastos é um dos trunfos do La Campagna, especializado nas receitas da Sicília.
A rua principal de Joaquim Egídio é uma remissão ao passado (fasouzafreitas/Wikimedia Commons)
04 - LAGOA DO TAQUARAL
Como o nome sugere, o maior parque campineiro circula uma lagoa, que tem como principal atrativo a réplica da Caravela Anunciação, que trouxe Pedro Álvares Cabral ao país. No entorno da lagoa, a ciclovia e a pista da caminhada favorecem os exercícios físicos.
Se quiser fazer um piquenique, lugar melhor não há na cidade, as centenas de árvores garantem muita sombra. Dentro do parque funciona o Museu Dinâmico de Ciências, com sessões de planetário (domingo às 16h, R$ 8).
Se quiser fazer um piquenique, lugar melhor não há na cidade, as centenas de árvores garantem muita sombra. Dentro do parque funciona o Museu Dinâmico de Ciências, com sessões de planetário (domingo às 16h, R$ 8).
Onde fica: Avenida Heitor Penteado, 1671 (Parque Taquaral)
Horário: diariamente, das 4h45 às 22h
Preço: grátis
Telefone: 19/3256-9959
Lagoa do Taquaral (Parque Portugal) à noite
05 - BOSQUE DOS JEQUITIBÁS
É o pulmão verde da região central campineira e faz jus à classificação de bosque, tantas são as árvores do local. Inaugurado em 1880, tem minizoo, serpentário e Museu de História Natural (R$ 2).
Apesar do terreno acidentado, pais com seus filhos são os principais frequentadores.
Apesar do terreno acidentado, pais com seus filhos são os principais frequentadores.
Onde fica: Rua Coronel Quirino, 2 (Centro)
Horário: de terça-feira a domingo, das 6h às 18h
Preço: grátis
Telefone: 19/3231-8795
O Bosque dos Jequitibás fica no coração da cidade e atrai famílias
06 - CAMBUÍ
Coladinho no Centro, é o bairro do agito. Raras são as (estreitas) ruas desprovidas de bares ou restaurantes. Só no trecho de 850 metros da Rua Doutor Emílio Ribas entre a Avenida Coronel Silva Teles e a Rua Conceição, há uma dezena de estabelecimentos como o portuga Dom Manoel e os movimentados bares Seo Rosa e Boteco São Bento.
A Praça da Imprensa Fluminense opõe o Bar Brejas, cuja carta apresenta mais de 300 cervejas e o City Bar, aquele botecão mesmo, com a fama devida ao pesado bolinho de bacalhau e a cerveja gelada – repare na quantidade de tampinhas presas no asfalto da Avenida Júlio de Mesquita.
A Praça da Imprensa Fluminense opõe o Bar Brejas, cuja carta apresenta mais de 300 cervejas e o City Bar, aquele botecão mesmo, com a fama devida ao pesado bolinho de bacalhau e a cerveja gelada – repare na quantidade de tampinhas presas no asfalto da Avenida Júlio de Mesquita.
Por Fernando Leite
Seo Rosa: um dos endereços da animação no Cambuí (Facebook reprodução)
Fonte dos textos e fotos: viagemeturismo.abril.com.br / Becker Thymonthy
DA JANELA DO TREM VOCÊ CONHECE O MUNDO
SONHOS DE UM VIAJANTE
A GRANDE ÁRVORE E A CRIANÇA
Estava em uma casa com outra pessoa e uma criança. No jardim desta casa havia uma grande árvore. Ela tinha as folhas largas, mas tinha os galhos como se fosse uma árvore chorona. Havia alguns insetos voando em volta daquela árvore. Nisto a pessoa que estava comigo disse que os insetos podiam picar a criança. Olhei para a árvore e vi os insetos e vi também que a árvore estava toda florida, então disse a tal pessoa que as flores eram que atraiam os insetos.
Disse que iria plantar outro tipo de árvore num saquinho e quando ela estivesse da minha altura, eu cortaria aquela grande árvore e plantaria a outra no lugar. Nisto esta pessoa veio com a criança e sentamos embaixo da grande árvore. Então fiquei fazendo cosquinhas no pé daquela criança, que ria muito. Esta criança deveria ter um ano mais ou menos. Quanto mais cosquinhas eu fazia no pé da criança, mas ela queria que eu fizesse.
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